Durante décadas colaram-nos
Hoje, rasgamo-los.
Porque as profissões não têm género.
Têm pessoas.
Vivemos rodeados de rótulos: palavras, expressões e ideias que, muitas vezes sem percebermos, moldam o modo como olhamos para as pessoas e para as profissões. Esta campanha nasce para questionar esses automatismos e mostrar que o talento, a vocação e a paixão estão muito acima do género, da aparência ou da expectativa social.
As etiquetas são para as roupas,
não para as pessoas.
Uma voz livre. Um rosto sem rótulos.
A artista Cláudia Pascoal dá voz a esta edição da campanha =IgualIgual.
Criadora, intérprete e mulher livre, a Cláudia representa a autenticidade e a coragem de ser quem se é — sem rótulos, sem moldes, sem limites.
A sua participação reforça a mensagem central desta campanha:
Ser quem és é a tua maior força.
Quem tira o rótulo, mostra o talento.
“Diziam-me que era profissão de homens. Mas o céu nunca teve género.”
Maria é piloto da Força Aérea Portuguesa. A paixão pela aviação começou em criança e, apesar dos olhares de dúvida, seguiu o seu sonho. Hoje, é exemplo de que o
talento e a disciplina não têm rótulo.
Maria, Piloto da Força Aérea
“Sou peixeiro há 30 anos com muito orgulho.”
António nasceu e cresceu entre bancas de peixe.
Num universo onde o trabalho é físico e exigente,
lembra que o respeito e a dedicação são universais,
e que as profissões só têm género quando as
limitamos.
António, Peixeiro no Mercado de Matosinhos
Experiência Social nas Escolas
Fomos ao encontro de estudantes da ESAD em Matosinhos para perceber como reagem quando confrontados com os rótulos que ainda colamos nas profissões. Entre risos, surpresas e reflexões, percebemos que há cada vez mais jovens dispostos a mudar mentalidades e a olhar para o futuro sem preconceitos.
Porque é nas escolas que começa a mudança e é nas vozes
mais jovens que ela se faz ouvir primeiro.
